Temos de fazer opções!
A característica mais importante do processo de amadurecimento (crescimento) pessoal é a «toma de decisões», ter de fazer opções. (…)
Mas o tempo passa – nunca se detém e as decisões vão sendo cada vez mais importantes; especialmente porque comprometem cada vez mais o nosso futuro: estudos, profissão, namorada(o), viver como penso e para isso pensar como viver…
Surgem então muitos dilemas: (…)
Que objectivos perseguimos ao tomar as nossas decisões?
* Ficar tranquilos
* Contentar os que estão ao nosso lado
* Dar saída às nossas convicções mais profundas
A tentação da época que estamos a viver (cultura actual) é deixar tudo em aberto, não optar por nada para termos a sensação de que podemos optar por tudo…
Decide-te… Não se pode ter tudo!
Prolongar o tempo de indecisão (vocações múltiplas) só serve para atrasar o inevitável… e impede-nos de viver a fundo a as nossas verdadeiras opções.
Primeiro porque não podemos servir a dois senhores: não optar, querer manter todas as portas abertas, significa não aprofundar nenhuma delas. É fácil encontrar uma desculpa santa e convincente para não nos comprometermos totalmente, para não assumirmos as consequências dos compromissos.
Optar abre-nos novos horizontes!
Segundo, porque se é verdade que escolher «fecha» opções, também é verdade que optar nos abre a um novo mundo de possibilidades. Temos medo de perder, mas não podemos esquecer que quando optamos abre-se um novo horizonte diante de nós. Este horizonte espera-nos inteiros, não divididos ou a meias.
Escolher, optar não é fácil, mas ou te antecipas, ou és levado (outros optam por ti). Ou és tu a tomar as decisões (e assumes as consequências), ou deixas-te levar pelas situações, e ainda que fiques com a consolação de poder lançar a culpa para outros daquilo que te está a acontecer, não viverás a experiência profunda de exercer a liberdade.